Depois, quando melhorou o peito surgiu uma ferida na pata esquerda que cresceu rapidamente, ficando com aspecto feio, que doía e sangrava com facilidade.
Veredito: cancer!
Filó foi acompanhada por oncologista. Traduzindo: exames, injeções, biópsias, numa sucessão de desconfortos para ela.
Boa notícia: o problema é localizado.
Não foram detectadas metástases.
Foi então indicada cirurgia e prontamente marcada. No dia 13 de abril, quarta feira, a cirurgia foi realizada com amputação de dois dedos na pata esquerda e retirada de uma pequena lesão na pata direita. No mesmo dia foi liberada do hospital, com as patas enfaixadas e recomendações de analgésicos para minimizar a dor.
O início foi difícil e doloroso. troca de curatico, dor, dificuldade para ficar em pé, dor. Pequenas coisas como fazer cocô e xixi se tornaram sofridas e complicadas. Dor, de novo e toda hora!
Pouco a pouco, uma conquista por vez, dia após dia, Filó reagia.
E, sete dias após, a retirada dos pontos. Por um lado, mais conforto e menos dor. Por outro, retirada do curativo e brigas pra não lamber o machucado.
Enfim, patinha nova:
Mas o cirurgião indicou que ficasse sem curativo para que a ferida secasse mais rápido, o que gerou nova etapa: o abajur!!! Ou, sofisticadamente: "colar elizabetano", necessário mas odiado por Filó.
Ganidos, tristeza, choro, mas não tem jeito. Precisa, a gente faz,né Filó!!!
E hoje, quase 10 dias após a cirurgia, com tudo voltando ao normal, Filó já caminha pela casa sem dor embora ainda manque um pouco. Faz suas necessidades, já se alimenta em pé, sem ajuda.
Vitória, Filó!