quinta-feira, 24 de junho de 2010

Filó e Loirinho

Em casa, o ritual é garantido: 


Alguém se dirige para a cozinha...orelhas em pé. 
Se o barulho é de panelas e talheres... corpo em riste. 
Mas, se tem cheiro de comida, nossa! 
É uma corrida desabalada, em frações de segundos,


Filó está a postos!
Roda, encara, funga. E vai um elogio: não late. Mas, não sossega enquanto a mesa não é posta e todos sentam para a refeição. Aí é só alegria, correndo de um lado pra outro,  abocanhando todo e qualquer tipo de comida. Nessa hora eu juro que os cães sabem sorir e têm expressão de felicidade.
Dizem que cachorros não fazem gula. Tem certeza, Filó? A minha impressão é que enquanto houver comida, haverá apetite e disposição para comer. 
E ao final, quando alguém diz:
- "Bou, Filó"
Fica desconfiada, quer conferir se a comida acabou mesmo.
Mas, porque estou falando nisso? Porque hoje saiu na "Voz da Serra" esta notícia:


"O cão comunitário Loirinho está em busca de um novo lar. Ele vive há seis anos na esquina das ruas Augusto Cardoso com José Eugênio Müller, contando sempre com a proteção de algumas pessoas, que cuidam de sua saúde e higiene. Mas, segundo protetores do animal, algumas pessoas têm reclamado do cão na rua e por isso estão empenhados para que ele seja adotado."
E hoje descobri que ele é o Loirinho.
Confesso que deu uma pontinha de vontade de adotá-lo.

domingo, 20 de junho de 2010

Cão torcedor

Cada jogo do Brasil na Copa do Mundo pode significar uma tortura para os amigos peludos e seus donos. O kit torcedor (vuvuzelas, apitos, fogos de artifício) agrada aos humanos, que vibram a cada vitória da seleção brasileira com seus apetrechos. Porém, no mundo animal a história pode ser bem diferente.


Durante a estreia do Brasil, no jogo contra a Coreia do Norte, a diretora de arte da Criativa, Cristina Naumovs, precisou deixar a redação para cuidar da Gilda, sua dachshund medrosa. “Uma vez cheguei à minha casa e ela estava presa no vidro da janela, acabou levando 50 pontos”, conta Cristina. 
Gilda, a dachshund da Cris esconde-se dos fogos embaixo do edredom


Segundo Daniel Svevo, veterinário, especialista em comportamento animal e consultor da organização Cão Cidadão, os animais têm medo de barulho naturalmente, uns mais, outros menos. “É uma questão evolutiva. Foram selecionados cães mais medrosos, pois esses teriam mais chances de sobreviver e procriar do que os corajosos”, explica.


Neste domingo, dia 20, a seleção brasileira entra em campo novamente e alguns cuidados podem ser essenciais para o bem estar do seu bichinho. Para amenizar o sofrimento deles, o bicharada ouviu especialistas e separou as melhores dicas para você.


Prevenir o medo


Se você tem um cão ou gato ainda filhote, com três ou quatro meses, não o conforte em situações de barulho. O ideal é brincar com bolinha ou distrair o pet durante o ruído. Mantenha uma atividade prazerosa com o cão, como brincadeiras, e gradualmente exponha-o a estímulos barulhentos.


Tratar o medo


Segundo os especialistas, é possível tratar o trauma do animal mesmo quando adulto, porém o processo é mais demorado que a prevenção e deverá ser feito com a ajuda de um profissional. “Usamos um CD com sons de fogos, com o som bem baixo e mantemos uma atividade prazerosa com o animal, pode ser uma brincadeira com a bolinha ou petiscos. Aumentamos o som gradualmente para ele ir se acostumando”, explica Svevo.


Sete medidas paliativas


1. Solte a coleira: não deixe seu cachorro ou gato na coleira. Muitos animais, quando presos, morrem por enforcamento, no desespero de fugir dos fogos e rojões.


2. Deixe-o num local tranquilo. Se precisar isolar seu pet, deixe-o fechado em um local sem vidro e seguro. Com medo, muitos animais atravessam a vidraça e acabam se ferindo gravemente.


3. Acalme-o. Homeopatia, florais e acupuntura podem diminuir o medo e a ansiedade do seu animal. Mas esses tratamentos devem ser feitos ao longo do ano. Converse com seu veterinário, pois é ele quem dirá a dose certa e o medicamento correto.


4. Algodão no ouvido. Em casos extremos, alguns veterinários indicam colocar um chumaço de algodão nos ouvidos do animal, porém alguns pet podem estranhar também essa situação.


5. Cuidado com as fugas. Não deixei portas e janelas abertas, cães e gatos podem tentar fugir para a rua com receio dos fogos.


6. Televisão ou rádio ligado. Para trazer conforto ao animal, você pode colocá-lo em um local seguro, com a luz acesa e a televisão ou rádio ligado (não muito alto) para abafar o som dos rojões.


7. Sem vizinhança. Uma solução, principalmente para quem tem em casa um animal com fobia grave a barulhos, é afastar completamente o bicho, deixando-o em locais protegidos, como hotel longe da cidade e sem vizinhança.


Fontes consultadas: 
Daniel Svevo, especialista em comportamento animal/consultor "Cão Cidadão"
Rosirene Pereira Linares Rodrigues, médica veterinária em Campinas
Aldo Macellaro Jr, médico veterinário, responsável pelo Clube de Cãompo, Itu

Brasil!!!!!

Gente, não dá pra fazer uma comemoração menos barulhenta?

Filó estava feliz, afinal de contas a casa estava cheia, todos alegres, comemorando sei lá o que, em torno da TV. Não fazia diferença para ela, que se importava mesmo é com a presença animada da turma.

Mas, de repente, começou:
GRITOS...
(que é isso?)
PALMAS ...
(opa, e agora?)
E, de repente, todos pulam e gritam em uníssono:
GOOOOOLLL
( aí complicou: fogos, e... a temida vuvuzela)

Foi demais. Filó correu, procurando abrigo no quarto, assustada.

Ah! Ainda bem que meu vovô não gosta dessa bagunça. E se ajeitou juntinho dele, sentindo a segurança do colo amigo.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Solidariedade canina



Esta cachorrinha tem catarata e enxerga apenas sombras. Seu melhor amigo, um pastor alemão, entendeu sua situação e espontaneamente se tornou seu protetor, guiando nos passeios e mantendo os cães mais violentos longe dela.