Filó quando morava com a sua mãe, estava acostumada a dormir juntinho dela, em sua cama. Quentinho, com cheirinho da Dê, para ela era mesmo o paraíso! Não por acaso, escolhi esta foto para ilustrar o Blog da Maria Filomena:
Quando veio morar conosco, mudamos seus hábitos pouco a pouco. Criamos um cantinho para dormir, com direito a uma caminha toda fofinha.
À bem da verdade, não foi "uma caminha" mas sim "vááárias caminhas", pois passados alguns dias a cama era sempre mastigada, retalhada e assassinada. Camas com abas, sem abas. Azul, rosa, amarela, todas as cores. Colchonetes, paninhos, entre tantas tentativas.
Mas não desistimos!
Persistimos...
E persistimos...
E persistimos mais um pouquinho.
Valeu a pena! Finalmente ela se acostumou e passou a dormir em seu "quarto". Passou a ser um hábito. Se está tarde e ela começa a andar pra lá e pra cá, costumamos dizer:
- "Filó, pra cama" "Pra sua caminha"
E lá vai ela bamboleando seu grande traseiro tonta de sono, mas... pro lugar certo!
E ficamos felizes porque finalmente tínhamos a sensação de ter conseguido treiná-la eficientemente em alguma coisa.
Tá, legal, eu aceito o argumento ...
Ela não e tão obediente assim - vejam o que aconteceu:
Eu levantei cedo para trabalhar. E ela todos os dias, costuma ficar na porta do banheiro, aguardando minha saída do banho, na esperança de abocanhar alguma migalha do café da manhã. Mas desta vez, abri a porta do banheiro e...
Surpresa! Silêncio, sem pulos na perna ou latidos! Tive até a impressão de ouvir um leve ressonar.E foi então que eu vi:
Filó dormia feliz, aconchegada na pontinha do edredon que escorregava da cama. Dormia tão profundamente que deu tempo de tirar uma foto - desculpe o flash em sua cara Filó!
O final da história não foi feliz
Filó foi devidamente expulsa para sua cama!
