sábado, 27 de novembro de 2010

Lutando contra o sono

Filó, eu vi estes vídeos e me lembrei de você, querendo acompanhar o ritmo da casa, como por exemplo em dias de festa e caindo de sono... Pois você não está só: veja alguns amiguinhos nessa mesma situação:




E este aqui, é mais fofo ainda, brigando para não dormir:



sábado, 20 de novembro de 2010

Faith - um exemplo de superação

Este Cachorrinho nasceu em 2002, na véspera de Natal, apenas com as duas pernas traseiras e, é claro, não conseguia andar. A sua mãe o rejeitou. O seu primeiro dono também pensou que ele jamais conseguiria andar. Mas, felizmente foi adotado por Jude Stringfellow, que decidiu ensiná-lo a andar. Chamou-lhe “Faith”, que significa “Fé” em inglês.


Inicialmente colocou-o numa prancha de skate, para que ele sentisse o movimento, usando manteiga de amendoim como recompensa para que ele aprendesse a se levantar e saltar com duas pernas. E, aos 6 meses ele já havia aprendido a se equilibrar nas pernas traseiras e a saltar para a frente. Passou então a "caminhar" como um ser humano.


Onde quer que ele vá, atrai sobre si todas as atenções. Já foi citado em programas de TV, em jornais, e sua dona pretende publicar um livro intitulado "Com um pouco de Fé", transmitindo uma mensagem de otimismo, fé e superação.

Vejam outras fotos de Faith:

sábado, 6 de novembro de 2010

A pátria amada dos cães

Foto: Chaval Brasil/Flickr.com

 
Nas comemorações de 7 de setembro não são soldados paramentados, ou bombeiros em tecnológica fardagem antifogo, nem crianças tentando furar o cordão de isolamento, tampouco estudantes convocados para o dever cívico, os que mais se divertem. São os cachorros de rua que acompanham os desfiles.


Cachorro sem dono não vê a hora de setembro chegar. Trata logo de se enfiar no meio da festa. Quer participar, embora não tenha nem vaga noção do que está acontecendo. Lá vai ele, língua de fora como olho adicional para não perder nem uma cena, rabo agitado inventando o ar. Não faz mal se leva um pisão, se atrapalha, se é tocado dali trinta vezes. É espectador dos mais animados. Se for mais dado, quase toma parte na fanfarra. Vira representante da família real, amigo chegado de Dom Pedro I.


No interior, onde o cerimonial é mais camarada, cachorros se misturam às comitivas, lado a lado com os personagens principais. Vão saltando felizes, complementando a coreografia dos desfilantes. Ora se interessam por uma caca na sarjeta, ora farejam um cheiro diferente e deixam a marcha por um instante. Mas logo retomam seus postos. A despeito da eventual fome ou de uma persistente sarna, está sempre tudo bem com eles. Depois dizem que cachorro não dá risada.


Tem os tímidos, claro. Os que sofrem com a agitação, curvam a traseira e buscam refúgio em qualquer beco ou margem plácida, bem longe das bandeiras verde-louras. Brado retumbante não é com eles. Esses, porém, são minoria.


Cachorro é bicho que não sofre de mau humor. Ao contrário de gato, que se dá o direito de acordar, vez por outra, de bode. Gato faz cara de saco cheio quando alguém o incomoda em sua soneca, cachorro não. Cachorro quase sempre topa uma brincadeira. Já gato, nem tanto. Gato é capaz de demonstrar desprezo por seres vivos e objetos. Cachorro gosta de tudo e todo mundo. Gato se lambe. Cachorro baba. Gato é companhia para o cinema. Cachorro, para a novela. Cachorro é funcionário-padrão. Gato faz greve.


Vê lá se gato assiste desfile de 7 de setembro. Quando muito, o faz de alguma varanda ou telhado. Acima de tudo e de todos. Limita-se a observar a parada, achando aquilo uma grande patacoada.


Cachorro é o melhor amigo do Homem. Gato, se falasse, seria aquele amigo que diz o que a gente não quer, mas precisa, ouvir.


Gatos já proclamaram a sua independência. Cachorros, dependentes por natureza, quem sabe, um dia darão seu próprio grito.





[Nota: amo cães. Que não se pense o contrário.]

A autora deste texto é Silmara Franco
Visitem seu blog Fio da Meada e leiam outros dos seus deliciosos textos.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Que mochila confortável ...


A mochila não era para ela, mas a Filó não quiz saber. Vejam só a expressão folgada de quem ocupou seu espaço e está bem satisfeita com sua conquista...  

Espaçosa!!!