terça-feira, 31 de agosto de 2010

Se um cachorro fosse seu professor, ele te ensinaria que...


*Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.


*Nunca perca uma oportunidade de ir passear.


*Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.


*Mostre aos outros que estão invadindo o seu território.


*Tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de levantar.


*Corra, pule e brinque todos os dias.


*Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem.


*Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.


*Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos e deite debaixo da sombra de uma árvore.


*Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.


*Não importa quantas vezes o outro te magoa,não se sinta culpado...volte e faça as pazes novamente.


*Aproveite o prazer de uma longa caminhada.


*Se alimente com gosto e entusiasmo.


*Coma só o suficiente.


*Seja leal.


*Nunca pretenda ser o que você não é.


E o mais importante de tudo....

*Quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar.

E NÓS PRECISAMOS APRENDER ISTO COM UM ANIMAL QUE DIZEM SER IRRACIONAL!


NOTA: 
Desconheço o autor deste texto. 
Tomei a liberdade de fazer minhas as suas palavras.

sábado, 21 de agosto de 2010

Cadelinha esperta ... e amorosa!





Mais uma história bacana envolvendo o amor do cão pelo seu dono. 


Desta vez, a heroína foi uma cadelinha chamada Missy, que é parente da Filó, pois também pertence à raça dachshund.  Seu dono, um americano morador de Salem havia sofrido uma cirurgia complexa do coração e desmaiou num momento em que se encontrava sózinho em sua casa. Instintivamente, a cadelinha, que já é uma idosa  11 anos foi atrás de socorro, correndo até a casa de um vizinho, que achou estranha sua presença, já que ela só saía de casa acompanhada de Charlie.


Missy não desistiu até que o vizinho mostrasse que estava disposto a segui-la até a casa de Charlie. E ao chegar lá, o encontrou desmaiado. Chamou a emergência, salvando sua vida.




Lindo, Missy!!!

sábado, 7 de agosto de 2010

Filó: não estou só nessa história de ser conquistada pelos cães. Leiam esta  crônica deliciosa escrita pela Marcela Buscato, jornalista da revista Época, publicada no Blog 7X7

Eu sempre achei rí-dí-cu-la essa história de tratar cachorro como gente. De chamar de “bebê” e falar “vem com a mamãe”. E cachorro dentro de casa, então? Aquele monte de pelo caindo por tudo, uma falta de higiene total. E olha que eu sempre gostei do bicho. Mas é que, se a gente para e pensa, cachorro dentro de casa não é muito higiênico mesmo. E ninguém é mãe de cachorro, certo? Certo até ele aparecer.


Faz uns oito anos. Na porta de casa, com alguns meses de idade, magrelo de mostrar as costelas, pulando na gente para brincar. Suportei por alguns dias, até ele aparecer mancando. Tinha sido atropelado. Assim já é demais! Rumei para o veterinário. Eu com a criatura no banco de trás do carro. O namorado dirigindo. Mas foram só alguns quarteirões nessa situação. Assim que o bicho começou a querer intimidades – pular no colo, lamber a cara – eu providenciei uma troca de postos. Paramos no meio da rua, eu assumi a direção e o namorado o bicho peludo e cheio de pulgas. Juro que dava para vê-las andando na barriga dele (do cachorro, não do namorado). O veterinário fez a atadura e voltamos para casa. Mas ele vai ficar aí, no meio da rua? E se chover? Não pode molhar a faixa. Põe ele para dentro do portão. É só até tirar a atadura, é por uma semana. Claaaaro!!! O bicho entrou e nunca mais saiu.


Ganhou nome: Thor. Uma bolinha de borracha colorida, um pote para água, outro para a ração. Até casa própria, com telhadinho pintado de azul porque ele é menino. Custou quase um salário inteiro, um dos primeiros que eu ganhei como estagiária na faculdade. Se os bens materiais do cachorro podiam ser contados nos dedos das patas, o carinho que a criatura ganhou não dá para dimensionar. É Thor, né? Mas também atende por Totó, Tots, Baby, Bebê, Bê, Nenê, Nêne (pronunciado assim mesmo), Neno, Nenucho, Chuchu, Churux. Abro a geladeira na hora do almoço e grito com a cara enfiada lá dentro:


- Mãe, onde está o chuchu?
- Sei lá, deve estar enfiado debaixo da cama.
- Não, mãe. O chuchu de verdade, não o cachorro.


Juro.


O cachorro, coitado, não entende a maluquice do monte de apelidos. O que ele entende mesmo é o tom da voz, que é invariavelmente assim: “nhê-nhê-nhê”. Para quem achava o cúmulo chamar cachorro de “Bebê”, estou bem. Já temo pelas minhas cordas vocais. Posso adquirir um calo de tanto forçar a voz nesse ta-ti-bi-ta-ti cachorrífico?


Pelo menos, escapei de virar mãe de cachorro. Porque quem virou foi a minha mãe. “Vem cá que a mamãe dá papa para você”. Ah, sim, porque o bicho não come sozinho, minha gente. Late, bate na vasilha até que alguém venha dar ração para ele. DE GRÃO EM GRÃO! Tem um sapo de pelúcia (que ele roubou de mim, presente de uma amiga querida). Recebe o brinquedo todas as noites, depois do biscoito, “para fazer nana”. No inverno, veste o “pijaminha”. Xadrez ou estampado com leõezinhos.


A casinha de teto azul jaz em algum canto do quintal. Porque ele se mudou de sapo, paninho e osso para dentro de casa. Fui viajar para a Finlândia. Abro a mala, visto aquele casaco que eu nunca uso no Brasil e vou conhecer a cidade. No espelho do elevador, eu vejo: tem pelo de Thor até na Finlândia! Agora, nessas noites frias, ele decidiu que a minha cama é um lugar bem aconchegante para dormir. Enquanto estou lendo um livro, até deixo ele deitado no pé. “Ah, daqui a pouco ele desce”. Canso do livro, apago a luz, tento esticar a perna. Nada da criatura se mexer. Empurro ele com as pernas para fora da cama. Parece uma pedra. Acendo a luz. Está respirando. Empurro de novo. Nada. Me vejo às 2 da manhã, tentando convencer o cachorro a dar o MEU lugar na MINHA cama. “Thor, é um, é dois, é três: desce!”, “Aqui ô, no tapetinho, fofinho, quentinho, olha que gostoso”. Incomodado porque eu estava atrapalhando o sono dele, o cachorro resolve descer da cama. E eu fico com o coração apertado. Onde é que isso vai parar?



PS: Filó, não siga o exemplo do Thor: na minha caminha, não!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

domingo, 1 de agosto de 2010

Cães, melhor não tê-los. Mas, se não tê-los, como sabê-lo?

Filó:
Coloquei este artigo no seu blog, pois venho mudando minha visão sobre os cães paulatinamente. Sempre fui alérgica, asmática de carteirinha. Ao crescer, escolhi a medicina como carreira e a Alergia como especialidade.  Não podia ser pior: alergista e asmática: como poderia gostar de cães?
Na verdade, não gostava nem desgostava: apenas ignorava, considerava os cães como cidadãos de segunda classe, desnecessários e sem a menor importância.
Mas a Denise, ao trazer Filó, mudou minha visão: cães são o próprio carinho ambulante, o amor desinteressado e vivo, sempre pronto a te dar, sem nada cobrar. E, quando assustei, já estava plenamente conquistada. Hoje, não consigo ver um "olhinho pedinte"...

Por isso, me sinto plena para publicar este texto:


Um levantamento realizado pelo Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo (USP) reuniu uma série de estudos que comprovam a convivência com cães é benéfica para saúde dos bebês. Segundo a pesquisadora Carine Savalli Redígolo, crianças que têm cachorro estão menos suscetíveis às alergias e dermatites tópicas.  A pesquisadora afirma que certas proteínas que desempenham um importante papel na regulação do sistema imunológico e das alergias aumentam significativamente em bebês de um ano de idade quando expostos precocemente a um cão. “Também foi observada a redução de rinites alérgicas aos 4 anos de idade e aos 6 a 7 anos devido à redução da imunoglubina E – um anticorpo que quando em alta concentração, sugere um processo alérgico”, disse.


Mesmo sem saber deste estudo, a professora Anarrúbia Alves Amaral Silva Oliveira, grávida de 7 meses, vai manter as poodles Fadinha e Belinha perto da filha. “Minhas cadelas são vacinas, vermifugadas e não vejo por que mudar a rotina da minha casa com a chegada da Valentina”, disse.  A professora afirma que foi criada cercada por bichos e nunca teve problemas de saúde. “Faço questão que minha filha conviva com animais para adquirir resistência. A Belinha entra no quarto do bebê, deita embaixo do berço e não vou proibi-la de fazer isso”, afirmou.


Casais com filhos pequenos preferem não ter animais.  Apesar de vários estudos comprovarem os benefícios de ter um animal de estimação, uma pesquisa realizada pelo Radar Pet mostra a resistência dos casais que possuem filhos pequenos adquirirem um cão ou gato: 44% que têm pelo menos um pet são de casais com filhos jovens ou adolescentes; este número cai para 16% quando se trata de casais com filhos de até 9 anos.  A empresária Paula Magnino e o marido não fazem parte dessa estatística. Os filhos: Rafaela, 5 anos, Rave, 7 meses, convivem com animais de estimação desde que nasceram. A família tem hoje as vira-latas Nega e Loirinha juntamente com as crianças. “Meus filhos sempre conviveram com cães e gatos. Eles nunca tiveram alergia e dificilmente adoecem. O Rave não sabe o que é antibiótico e a Rafaela só tomou remédio aos 4 anos”, disse Paula Magnino.  A empresária afirma que a maioria dos pediatras não aprova a convivência das crianças com os animais. Ela só vê benefícios. “A convivência com os cães deixa meus filhos mais alegres e expressivos. A Rafaela me ajuda alimentar as cadelas e está sempre atenta com a saúde delas”, disse.


A pesquisadora Carine Savalli Redígolo afirma que um gesto simples pode trazer importantes efeitos ao sistema imunológico de pessoas de qualquer idade. “Acariciar um cão pode elevar os níveis de imunoglobulina A, um anticorpo presente nas mucosas que evita a proliferação viral ou bacteriana, importante na prevenção de várias patologias. Este resultado se deve, possivelmente, ao relaxamento que o contato com o animal proporciona”, disse.

Imunoglobulina A, sistema imunológico, anticorpo presente nas mucosas ... Um monte de palavras humanas para descrever o sentimento de amor e fidelidade canina que não precisa de palavras para ser descrito.  Deixa pra lá...

É isso aí, Filó! Continue sendo o que você sempre foi: uma cachorrinha carinhosa, amiga e independente das palavras humanas!