sábado, 27 de fevereiro de 2010


Dá pra entender os cachorros?
Acho que sim, pois são simples e transparentes.

Querem carinho, comida e tranquilidade.


Mas, péra aí... não é o mesmo que queremos?
Então, onde está a complicação?

Não sei, cachorros podem ser dóceis, melhores amigos, mas também podem ser feras. Qualquer semelhança, não é mera coincidência.


Será que é mesmo tão fácil entender?

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Fotos da amiguinha Sukhi



Recebi estas fotos (lindas) da amiga Sukhi no carnaval e aproveitei para publicar também o depoimento de sua avó:

" A verdade que essas criaturinhas fazem grande diferença em nossas vidas. Lembro-me de um passado não tão remoto de alguém que falava que nunca seria avó de cachorro! E hoje, não deixa de colocar o blog da Filó em dia...

Mas a vida é assim mesmo, sem a gente perceber eles tomam espaço em nossas vidas e nós ficamos rendidos a essas coisinhas lindas. Sou vó de cachorro sim, com muito orgulho."

E eu pergunto: eu tenho moral pra discordar desta afirmação?

Passeando...



Hoje estava pensando.
Sempre que saio com a Filó pra passear, a cena se repete.

É só dar alguns passos, cruzar com outro cão e lá vem papo! Em geral, os cães se cheiram, brincam - às vezes se estranham, e continuam. Mas os donos, ah! os donos! estes puxam assunto, conversam e logo se tornam íntimos.

Copacabana é uma área de muitos cães e muitos idosos. Em geral, os dois se dão muito bem, já que muitas vezes o cão se torna uma companhia querida para os idosos. E, como me disse uma senhora simpática enquanto esperava que seu poodle fizesse suas necessidades:

- Eu vivia triste, pouco saía de casa. Minha alegria era assistir televisão. Aí minha filha me deu a "Fofa" . Eu reclamei, achei que não ia me adaptar e hoje só agradeço este presente que mudou minha vida. Eu saio no mínimo duas vezes ao dia, ela me faz companhia. Hoje eu caminho na praia, junto com a Fofa, é claro e faço muitos amigos. Como agora, por exemplo...

E continuamos o papo, revelando uma pessoa alegre, alto astral, transmitindo bem estar e alegria.

Pensei com meus botões: eu também não escolhi a Filó. Não tenho a mesma vivência que ela, mas não posso deixar de constatar que ela fez muita diferença lá em casa.

Eu tenho poucas oportunidades para sair com Filó pois o trabalho ocupa meu tempo, mas sempre que posso, pego na coleira e chamo:

- Filó, vamos pra rua?

É suficiente: ela corre para uma cadeira, sobe e já se coloca na posição para que a coleira se adapte ao seu corpo, rabo em velocidade supersônica e lá vamos nós, caminhar e fazer novas amizades.



terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Fri - cão 2010

Hoje é terça feira gorda, terça feira de carnaval, último dia oficial da folia de Momo! 


Filó está no Rio e hoje em Friburgo aconteceu o II Fri - cão.  
É isso mesmo, agora Friburgo tem um dia de carnaval dedicado aos cães, com direito a fantasia, desfile, concurso e prêmios.


É verdade que a farra é mais dos donos do que dos cães. Mas, alguns se empenham e até gostam da agitação, da bagunça e, é claro, da atenção de todos. Sobram copinhos com água e biscoitinhos deliciosos para todos.




No ano que vem, Filó, vou te inscrever. 
Quem sabe não poderá ser a nova top model: 

Fri - cão 2011?
Ou será Fri - cadela?


Mas, vamos às fotos do momento canino 2010:

Os amiguinhos são flamenguistas, como você, Filó!

Esta é forte concorrente no quesito elegância.

Um caipira perdido no carnaval?

Johnny Pinscher, você por aqui?

O campeão (pelo menos para mim): 
O pierrô apaixonado à procura de sua colombina!


E tenho dito: EVOÉ, MOMO!!!


Tentação...



Filomena estava só na dela...

Deitada em frente ao sofá, parecia ignorar solenemente a família reunida jantando animadamente na mesa de jantar. Bocejava de vez em quando e com os olhos semicerrados, deixava o sono modorrento da noitinha tomar conta do corpo.

No entanto... o cheiro do frango!
Nossa, devia estar uma delícia. Levantou ligeiramente a cabeça para sentir o que realmente acontecia. Caramba, os quatro bípedes da casa estavam realmente devorando uma ave!

E o cheiro cada vez mais inebriador começou a despertar Filó de vez! Precisava avaliar bem a situação: sabia que não adiantava pedir: ou iam lhe jogar um pedacinho bem mixuruca ou pior, miolo de pão! Eca!

Virou o corpo na direção da mesa de jantar, se espreguiçou e lentamente veio andando para junto da humana que considerava sua dona. Percebendo que ela segurava um pedaço da ave em uma das mãos e deixara um naco no prato, acelerou e rápida como um raio, deu um pulo em seu colo, abocanhou inteirinho o frango e saiu lépida em direção a sua caminha, para devorar a delícia.

Ah, os prazeres de um bom prato!
Mas Filomena, em sua gula, acabou se esquecendo completamente do “não”, um comando que homens e cães conhecem há mais de dez mil anos, quando começaram a conviver juntos.

E lá se foi Filomena para o castigo, ficar no escuro no banheiro e pior, sem sua ave. Tudo bem, pensou, cachorros tem a vantagem de só viver o presente.

Logo, logo isso passa.


Autor do texto: vovô

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Estou de volta!









Andei sumida, não é?


Fiquei sem tempo para escrever e fugi por um tempo.

Mas... voltei!




Filó está uma graça, dengosa como só ... 


Sua vida mudou bastante: a Dê agora passeia com ela duas ou três vezes ao dia. Pedido da veterinária, pois a bichinha ganhou peso depois da cirurgia. Também, comer e dormir não é uma fórmula vitoriosa de saúde pra ningém, nem para humanos, quanto mais para cachorros!

Filó cresceu, está muito carinhosa. Mas também sabe rosnar e latir como ninguém. Bastou fazer barulho no corredor, na rua e pronto: late, briga, rosna. Como seu latido é forte, chega a assustar as pessoas.

No entanto, toda essa animação acaba quando a pessoa que chega traz algum tipo de comida. Aí é toda amiguinha... Pode ser o entregador de pizza, do supermercado, desde que tenha "aquele" cheirinho que ela identifica de longe.

Aí se torna acolhedora e só falta falar: "Seja bem vindo. Pode entrar que a casa é sua!"



Por isso, ganhou o apelido de ...
"Cã de Guarda".
Pode?