sábado, 26 de abril de 2008

Acordando, quando na verdade queria mesmo era continuar dormindo

Aprendi uma coisa: não dê bola para seus protestos e ela sossega rapidinho.


Hoje Filó me acordou pontualmente às 6 horas da manhã. O problema é que eu havia dormido às 2:30, mas isso seu relógio canino não computa.
Não reclamei, pois até me interessava acordar cedo (bem, nem tanto) mas como estava sem a menor vontade de levantar, demorei para responder e para finalmente conseguir abrir os olhos - primeira dificuldade já que os meus sonhos teimavam em me abandonar.
Vencida esta primeira etapa, comecei a operação acordar o corpo. Não que a mente já estivesse totalmente desperta, mas certamente melhor do que o resto do meu corpo.

Aí me lembrei de um disco - sim, senhores, disco, long play ou LP(!) que ouvira em criança (há muuuito tempo atrás) que tinha função de relaxamento. Na época, achei muito chato, mas de alguma forma me impressionou, tanto que lembro até hoje.

Uma música tocava ao fundo, se não me engano, "Noturno" de Chopin. Ao mesmo tempo, uma voz soturna dizia: vamos começar relaxando as mãos... música... e a voz continuava: pense que seus braços estão soltos, muito leves, música...tranquilos, música... flutuando, música...relaxe mais, música... relaxe mais, música... E assim ficava , repetindo, repetindo, minutos seguidos que me pareciam horas. E passava então às mãos, ombros, pés, enfim, uma eternidade!
Por que me lembrei deste disco?

Porque eu me sentia ao contrário: acordem braços, acordem mãos, acordem pernas...

E ao invés de Chopin, era Filó quem me estimulava, chamando, ganindo baixinho e pulando em volta da cama. A sua energia já me cansava!
Levantei finalmente e ela resolveu ter um ataque de carinho explícito, como de hábito. Eu estava acordada, mas nem tanto, é claro! Nem consegui reagir.
Aí percebi: ela foi ficando calminha, calminha, se aninhou comigo, sentamos juntas no sofá da sala e, desabamos: dormimos bons e longos minutos juntas.
Acordei renovada, ainda a tempo para meus compromissos e para receber seus carinhos e retribuir "cão"dignamente.
Então é assim?
Não dê bola, que ela fica tranquilinha?

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Minha amiga Bebel

OU...



"Nunca te vi, sempre te amei"...





Eu fiquei no Rio de Janeiro no feriadão, com a Denise.
Enquanto isso, em Friburgo, mesmo que digam que não sentem minha falta, fotografaram a Bebel, cachorrinha do vizinho!
Dizem que ela é parecida comigo.
Eu, particularmente acho que sou mais bonita!
O que vocês acham?

domingo, 6 de abril de 2008

A viagem da mamãe

Denise viajou e Filó está sentindo sua falta.



Não posso dizer que está se comportando mal.
Muito pelo contrário, está tranquila, amorosa. No entanto, mais do que nunca está muito atenta aos barulhos próximos à porta de entrada do apartamento. Ao menor sinal de ruído, late, late muuuito e bem alto.
A impressão que dá é que ela sabe que não é a sua dona chegando, mas quem sabe? Como se diz, a esperança é a ultima que morre.
Resolvi que ia arrumar o quarto da Denise pois estava uma bagunça. Ela ficou o tempo todo comigo, cheirou tudo. Haviam muitas roupas jogadas no cabideiro, na mesa, enfim... Resolvi ganhar tempo, juntá-las todas e deixar no quarto de serviço até que pudesse separar devidamente o que era para lavar, o que bastava passar, etc.
Voltei para o quarto e retomei o trabalho. Nem sabia por onde começar! Era um monte de papel, notas fiscais velhíssimas, restos de comida, muitas caixinhas de remédios (vazias), etc. Perdi a noção do tempo, mas em um determinado momento notei a falta da Filó.
Como sempre falo, cachorro é igual criança, quando some ou fica muito quieto, cuidado, está aprontando! Fui procurar e onde ela estava? Quietinha, cheirando (e bagunçando) os sacos onde eu havia deixado as roupas da Dê.
Perdoei, não é?


Afinal, acho que ela estava matando saudades...


No final, tirei esta foto, que é especial para Denise. Pena que não ficou muito boa e não dê pra ler. Na almofada vermelha que comportadamente a Filó não empurrou e posou como uma "top model", está escrito:

"Amo você"