Aprendi uma coisa: não dê bola para seus protestos e ela sossega rapidinho.
Hoje Filó me acordou pontualmente às 6 horas da manhã. O problema é que eu havia dormido às 2:30, mas isso seu relógio canino não computa.
Não reclamei, pois até me interessava acordar cedo (bem, nem tanto) mas como estava sem a menor vontade de levantar, demorei para responder e para finalmente conseguir abrir os olhos - primeira dificuldade já que os meus sonhos teimavam em me abandonar.
Vencida esta primeira etapa, comecei a operação acordar o corpo. Não que a mente já estivesse totalmente desperta, mas certamente melhor do que o resto do meu corpo.
Não reclamei, pois até me interessava acordar cedo (bem, nem tanto) mas como estava sem a menor vontade de levantar, demorei para responder e para finalmente conseguir abrir os olhos - primeira dificuldade já que os meus sonhos teimavam em me abandonar.
Vencida esta primeira etapa, comecei a operação acordar o corpo. Não que a mente já estivesse totalmente desperta, mas certamente melhor do que o resto do meu corpo.
Aí me lembrei de um disco - sim, senhores, disco, long play ou LP(!) que ouvira em criança (há muuuito tempo atrás) que tinha função de relaxamento. Na época, achei muito chato, mas de alguma forma me impressionou, tanto que lembro até hoje.
Uma música tocava ao fundo, se não me engano, "Noturno" de Chopin. Ao mesmo tempo, uma voz soturna dizia: vamos começar relaxando as mãos... música... e a voz continuava: pense que seus braços estão soltos, muito leves, música...tranquilos, música... flutuando, música...relaxe mais, música... relaxe mais, música... E assim ficava , repetindo, repetindo, minutos seguidos que me pareciam horas. E passava então às mãos, ombros, pés, enfim, uma eternidade!
Por que me lembrei deste disco?
Por que me lembrei deste disco?
Porque eu me sentia ao contrário: acordem braços, acordem mãos, acordem pernas...
E ao invés de Chopin, era Filó quem me estimulava, chamando, ganindo baixinho e pulando em volta da cama. A sua energia já me cansava!
Levantei finalmente e ela resolveu ter um ataque de carinho explícito, como de hábito. Eu estava acordada, mas nem tanto, é claro! Nem consegui reagir.
Aí percebi: ela foi ficando calminha, calminha, se aninhou comigo, sentamos juntas no sofá da sala e, desabamos: dormimos bons e longos minutos juntas.
Levantei finalmente e ela resolveu ter um ataque de carinho explícito, como de hábito. Eu estava acordada, mas nem tanto, é claro! Nem consegui reagir.
Aí percebi: ela foi ficando calminha, calminha, se aninhou comigo, sentamos juntas no sofá da sala e, desabamos: dormimos bons e longos minutos juntas.
Acordei renovada, ainda a tempo para meus compromissos e para receber seus carinhos e retribuir "cão"dignamente.
Então é assim?
Então é assim?
Não dê bola, que ela fica tranquilinha?
Nenhum comentário:
Postar um comentário