sábado, 27 de março de 2010

Primos de Mato Grosso


Estes são os primos da Filó lá de Mato Grosso. 


E, na verdade estes são apenas 2 representantes de uma graaande família! São 8 ou 9 cachorros morando na Chapada dos Guimarães. Moram bem, não?


Mas, os planos incluem uma mudança para Cuiabá para uma casa bem grande, ou melhor, para um canil bem grande, que por acaso tem também uma casa junto...

Beijos para todos!

sexta-feira, 19 de março de 2010

Olhar de um cão



Recebi um comentário sobre os textos deste blog que me fez pensar.

Como surge o amor por um cão?
O que nos conquista?

Não sei a resposta. Ou melhor, sei que são muitas as respostas, pois variam em cada pessoa, em cada vivência com o mundo canino.


Mas, no meu caso, a resposta é muito clara.
Eu não resisti ao "rico olhar pidão"!

Como me disse a prima, autora do comentário:
" a gente pode ser bonito, feio, velho, jovem, rico, pobre, mas o olhar dos cães... Parece que os cães enxergam seus donos e pessoas queridas como verdadeiros deuses!

É um carinho sem preço ou cobrança. É um amor incondicional!



Parece que sentem uma saudade eterna da nossa presença. Basta sair por alguns minutos, e lá vem Filó, nos receber com pulos de alegria

Sabem cobrar carinho. Ou não! Ou apenas sentar aos seus pés, calados e "dormitando".


Quantas vezes estou no computador e sinto um par de olhos, silenciosos, grudados em mim. E lá está Filó, quietinha, respeitando meu momento, mas só aguardando uma pequena deixa para entrar em cena, pular, latir, brincar!

Mas, o olhar, ah! O olhar dos cães! É irresistível.
E, desde que passei a conviver com a Filó, passei também a observar o olhar dos cães que encontro pela rua.

Confiram vocês mesmos:






E finalizo com as palavras da prima:
- Acho que a Dê fez um grande favor a esta família "descanisada"!


PS: as fotos dos cães de rua são do vovô Junior e a foto da Filó foi feita pela Dê

sábado, 13 de março de 2010

O sono dos cachorros
















Eu falei sobre o sono da Filó.


E hoje li uma reportagem publicada na edição de Março 2010 da revista "National geographic Brasil" chamada "Nosso amigo vira-lata" e aprendi muitas coisas. A primeira, é exatamente sobre o papel importante que os cães tiveram para os seres humanos em seus primórdios.

Nunca havia pensado nisso. Durante centenas de milhares de anos, o sono dos seres humanos foi leve e conturbado. Animais selvagens, predadores, grupos inimigos e ameaças de todo tipo impediam qualquer pessoa de dormir profundamente. Era preciso estar vigilante.

As noites humanas passaram a ser mais tranquilas graças ao cachorro. A domesticação dos cães, com sua excepcional capacidade de detectar intrusos pelo ruído e pelo olfato, latindo e dando sinal nas proximidades do acampamento humano foi uma enorme mudança na vida cotidiana.

Os seres humanos puderam enfim relaxar e dormir sem sobressalto.Entrar num estágio de sono profundo, descansar e se dedicar a atividades mais criativas.

Hoje, o cão é encontrado em todo o mundo como animal doméstico. Difícil imaginar uma comunidade - em qualquer canto do mundo - sem cachorros.

Na verdade o tema da reportagem é o vira-lata, cão que todos conhecemos, rodando pelas ruas do Brasil.

Citando a reportagem:

O vira-lata brasileiro é um cão autônomo, de grande inteligência e com enorme capacidade de conformação. Seus formato e tamanho são médios. Sua pelagem é curta e de cores ajustadas às condições ambientais, variando do negro ao bege-claro. Correm, nadam, sabem dissimular e têm todos os sentidos aguçados e bastante equilibrados. Muitas pessoas certamente ficariam na dúvida em identificar o nome de certa raça de cachorro com pedigree, mas poucos hesitariam em reconhecer um vira-lata, um rasga-saco, um pé-duro ou um, na linguagem formal dos veterinários, SRD (ou sem raça definida).

O SRD tolera e resiste a doenças e enfrenta sozinho condições ambientais adversas nas quais outros cães não teriam nenhuma chance de sobrevivência, seja no meio do mato, seja na área rural ou mesmo nos grandes centros urbanos. Oposto aos cachorros de raça, especialistas por natureza, o vira-lata é antes de tudo um generalista. Seu talento, seu conhecimento e seu interesse se estendem a vários "campos", não se confinando em nenhum setor, como seus parentes com pedigree. Ele está geneticamente equipado para lidar com diversas situações, impostas pela natureza ou pelos seres humanos.


Visite o site e leia a reportagem na íntegra.
Não deixe de ver o vídeo sobre os bastidores onde o vira lata é a estrela principal!


domingo, 7 de março de 2010

Acordar, alongar ...



Olhos atentos por um momento.
E, logo depois, relaxados e dormindo. Um segundo após: acordado!

Perdeu o interesse, dormiu novamente...

Já reparou como sono de cachorro é leve?

Dormem com os olhos fechados, mas sentidos aguçados. Ao menor barulho, movimentação ou alteração da rotina e zap! estão acordados.


Acordar é fácil.

A diferença é que nós humanos acordamos aos pouquinhos: abrimos os olhos, começamos a perceber o ambiente, sentir o redor, acordando pouco a pouco o corpo.

Cachorro? Acorda num flash, de imediato, por mais profundo que seja seu sono. Abriu os olhos e já está atento a tudo, movimentos, luzes, ruídos.

Até aí tudo bem.

Mas, o que mais admiro é a facilidade em voltar a dormir. E dorme, acorda, dorme acorda, num ritual diário, sem fim, sem hora pra terminar. Filó pode dormir no meio do dia, acordar, bocejar, alongar...

Pausa pra chamar a atenção ao alongamento: acordou, alongou. Quantas vezes dormir, quantas vezes acordar, quantas vezes irá alongar. Mais uma lição a ser seguida por nós humanos...