quinta-feira, 24 de junho de 2010

Filó e Loirinho

Em casa, o ritual é garantido: 


Alguém se dirige para a cozinha...orelhas em pé. 
Se o barulho é de panelas e talheres... corpo em riste. 
Mas, se tem cheiro de comida, nossa! 
É uma corrida desabalada, em frações de segundos,


Filó está a postos!
Roda, encara, funga. E vai um elogio: não late. Mas, não sossega enquanto a mesa não é posta e todos sentam para a refeição. Aí é só alegria, correndo de um lado pra outro,  abocanhando todo e qualquer tipo de comida. Nessa hora eu juro que os cães sabem sorir e têm expressão de felicidade.
Dizem que cachorros não fazem gula. Tem certeza, Filó? A minha impressão é que enquanto houver comida, haverá apetite e disposição para comer. 
E ao final, quando alguém diz:
- "Bou, Filó"
Fica desconfiada, quer conferir se a comida acabou mesmo.
Mas, porque estou falando nisso? Porque hoje saiu na "Voz da Serra" esta notícia:


"O cão comunitário Loirinho está em busca de um novo lar. Ele vive há seis anos na esquina das ruas Augusto Cardoso com José Eugênio Müller, contando sempre com a proteção de algumas pessoas, que cuidam de sua saúde e higiene. Mas, segundo protetores do animal, algumas pessoas têm reclamado do cão na rua e por isso estão empenhados para que ele seja adotado."
E hoje descobri que ele é o Loirinho.
Confesso que deu uma pontinha de vontade de adotá-lo.

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