domingo, 10 de abril de 2016

A visita do gatinho

Amanhecia um sábauaudo claro,  tranquilo e sem cãopromisso!
Dia de acordar lento e de espreguiçaumento! 

Corrigindo: eu acordei!   Filó notou que eu havia acordado, me olhou de rabo de olho e virou para o lado. Continuou a dormir e roncar, apesar do relógio insistir em lembrar que já eram quase 8 horas de uma manhã ensolarada.

Escolhemos a área do pequeno jardim que fica fora do apartamento para banheiro da Filó, o que ela prontamente adotou como seu espaço eletivo. Cumprindo a rotina, fui pachorrentamente abrir a porta do jardim, para que quando a cachorra se dignasse a acordar, já encontrasse seu "espaço-banheiro" desimpedido.

Foi quando senti um par de olhos fixos em mim.
Olhei, vi uma sombra preta que se movia e fazia: "miau" Um miaaaau baixinho e lento, acompanhado de olhos pedintes, fixos em mim,quase suplicando para que eu abrisse a porta.

Num flash pensei: 
- Auaubrir ou não abrir?
- Aauaubrir ou não abrir?
E decidi: não abrir, imaginando a reação da canina frente a um felino invadindo seus domínios.
E ele lá, me olhando e caprichando no olhar pidão:


Optei pela reação mais lógica e cerebral.
- Não  aauaubri!

O bichano permaneceu no jardim e ainda tentou me comover lançando novo olhar 46 quando parei para olhá-lo na janela do escritório, implorando mais uma vez.


Desistiu e escalou pela pedra desaparecendo na casa do vizinho!

Filó?
Incrível olfato e percepção, continuava em sua sonífera ilha, digo, caminha, onde ficou até quase 9 horas da manhã, sem ao menos se dar conta da visita que (quase) recebera.


Bom domingo, queridos leitores!


  



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