sábado, 13 de outubro de 2018

Filó e os cães de rua em Nova Friburgo

Filó está velhinha e pouco sai. Não consegue mais caminhar por muito tempo, cansa facilmente e desiste. 

E, durante minhas andanças pela cidade, direciono meu olhar digital para os cães que encontro na rua, durante longos passeios em Friburgo. Alguns são moradores de rua e dependem da ajuda dos humanos que ainda se condoem de sua condição. Outros, vagam, sem ajuda, doentes, olhos tristes e sem brilho.

Começo bem pertinho, pela vizinha - a Belinha, que ao contrário da canção, adora ver o tempo passar na janela e conversauauar com todos que passam:


E tem dias que fica faceira na varanda, em sua roupa de gala, esperando a banda pauauassar.
E quando saio para caminhar no bairro, encontro os mais variados tipos.
Este é um verdadeiro nobre, imponente, que "se auaucha!" 
E posa como galã:

Já estes outros, folgadamente se espalham na calçada, bem no centro da cidade, ignorando os passantes e se sentindo na sala de casa. Mas, vejam que ao fundo pode-se ver uma vasilha com água e com comida, doadas pelos comerciantes.  




Há o cão executivo, que aproveita para uma passadinha no banco, seja para pagar um boletinho como para verificar o saauaudo bancáauaurio.



E notem o olhar de galã yuppie quando notou e dirigiu um olhar lambido para as lentes da minha câmera de paparazzi:


 E, por falar em olhar, tem os que moram na rodoviária e que, temerosos da reação humana, se encolhem no seu canto, enquanto rola uma exposição de flores no local.

Já os gatos... 
Ah! Os gatos...

Cães são de Marte, gatos são de Vênus!!!

Esses espreguiçam manhosamente e se entregam, por uma coisa a toa, um cinema e um botequim...  



Mas este é um assunto para outro dia.
Até mais!

2 comentários:

Carlos disse...

Friburgo tem o hábito do cão comunitário e seus moradores são amigáveis com os vira-tas.

Maria Filomena disse...

Verdade! E como o frio aqui é intenso, graças a essa ajuda, conseguem sobreviver. Uma linda atitude!